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Fabíola Duarte


sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Contos de Natal-- "O menino que viu como Jesus"


A seguinte história foi contada sobre uma família que parou numa lanchonete no dia de Natal. Eles estavam viajando, longe de casa, e pararam para descansar e almoçar.
A família de Nancy eram os únicos com crianças na lanchonete.
Nancy conta como foi.
"Eu coloquei Joãozinho, de dois anos, numa cadeira de bebê e notei que a lanchonete era calmo e todo mundo estava comendo e conversando.
De repente Joãozinho gritou "Oi, amigo."
Meu filho bateu na mezinha da cadeira e seus olhos estavam alegres e animados.
Ele estava sorrindo e gaguejando.
Eu olhei ao redor e vi a pessoa para quem ele falou.
Num canto, perto da porta, estava sentado um mendigo.
A roupa do homem estava suja e manchada.

Eu podia ver os dedos de um dos seus pés num sapato desgastado. Seu cabelo estava assanhado.
Sentamos um pouco longe dele, mas eu imaginei como era o cheiro do homem.
O mendigo acenou no ar meio doido. "Olá meu amiguinho. Oi homenzinho. Tudo bem?" ele falou para Joãozinho.
O que é que a gente faz,"? eu perguntei a meu marido.
"Oi. Olá," gritou Joãozinho para o homem.
Todo mundo na lanchonete olhou para a gente e depois para o homem.
Nosso almoço chegou e daí o homem realmente começou a gritar. "Meu amiguinho! Você conhece 'Atirei um pão no ga-tô-tô'"… ?
Ninguém achou graça no mendigo. Ele obviamente estava bêbado.
Eu e meu marido ficamos constrangidos.
Mas, não queríamos criar uma cena.
Tentamos ignorar o velhinho.
Comemos em silêncio.

Mas, Joãozinho não.
Ele cantou tudo que sabia e o mendigo continuou com seus comentários.
Finalmente acabamos nossa refeição e fomos sair.
Meu marido foi pagar a conta e pediu que eu saísse logo da lanchonete.
O mendigo estava perto da porta.

Eu orei "Ó senhor, me deixe sair daqui antes que ele fale de novo com Joãozinho."
Quando passei perto do homem eu virei de costas para ele.
Quando fiz isso, Joãozinho se inclinou de repente e se jogou para o mendigo.
Antes que podia parar ele, Joãozinho já estava nos braços do homem.
De repente um velhinho, sujo e de mau cheiro e um menino pequenino consumaram sua amizade.
Num ato de confiança total, Joãozinho deitou sua cabecinha no ombro do mendigo e sorriu.
O mendigo fechou os olhos e ninou e balançou Joãozinho em seus braços.
 O tempo parecia parar.


Finalmente o velhinho abriu seus olhos e olhou diretamente nos meus.
"Tome cuidado deste menino." Ele conseguiu dizer.
"Eu vou, sim." Eu disse, mal conseguindo falar.
Ele levantou Joãozinho do seu ombro, e, com ternura e muita dificuldade, como se tivesse doendo muito, colocou meu menino de volta nos meus braços.

O homem disse "Deus te abençoa doutora. Você me deu meu presente de Natal."
Eu mal consegui falar. Estava tão envergonhada.
Com Joãozinho nos meus braços, corri para o carro.
Meu marido me perguntou porque eu estava chorando.
Eu só conseguia dizer "Meu Deus, meu Deus, me perdoe."
Eu havia acabado de testemunhar o amor de Cristo por meio de uma criancinha.

Meu filho não viu nenhum pecado, e não fez nenhum julgamento. Ele, uma criança, viu uma alma, quando eu, uma Cristã só vi roupa suja.
Eu fui uma Cristã que era cega, segurando uma criança que não foi.
Eu senti como se Deus estivesse me perguntando

"Você está disposto a compartilhar seu filho por um momento, quando eu compartilhei o meu para eternidade"?


Aquele mendigo me lembrou também, que para entrar no Reino, precisamos todos nos tornarmos como crianças.


- Autor original desconhecido. Tradução por Dennis Downing, do site www.hermeneutica.com.br.

O educador




Atualmente é comum vermos nas escolas crianças e jovens sem entusiasmo para aprender. Muitas vezes estudam apenas para cumprir uma questão social, onde tem que cumprir uma questão social, onde o mais importante é continuar nos estudos. E isso é uma preocupação de todos os educadores do país, pois alguns professores não sabem fazer uma preparação adequada.


É necessário antes de tudo, provocar a vontade dos alunos para “o aprender.” Instigá-los antes da aula, para que possam surgir as dúvidas, perguntar, ter idéias, ter curiosidades, despertando-o para o conhecimento.


Existem professores excelentes, com responsabilidade, competência técnica, e, sobretudo vontade, desejo de serem mediadores do conhecimento, de provocar nos alunos o desejo de aprender. Porém falta-lhes o desafio de prepararem esses alunos, de mostrarem a importância de aprender o conhecimento, o porque de estarem estudando.


Portanto, acredito que falta uma orientação, para que possam trabalhar com mais eficiência, que reflita sua prática e melhore cada vez mais. Sei que não é somente o professor o estimulador do aluno, mas torna o maior responsável.


Fabíola Duarte

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Os princípios do conhecimento Pertinente


E fundamental que na educação tenha habilidades de organizar os conhecimentos adquiridos. Pois vivemos numa era onde as informações surgem instantaneamente e é necessário transformar essas informações em conteúdos. E isso é um problema universal de todo o cidadão deste novo milênio: como selecionar as informações e organizá-las de maneira que se transforme em conhecimento? Daí a importância de selecionar essas informações e transformá-las em conhecimentos. O Segundo Saber do livro Edgar Morim irá relatar a necessidade que o educador tem, em relacionar os problemas locais com os problemas globais.


E para que haja uma assimilação desses conteúdos, é necessário que o professor contextualize para que ocorra uma aprendizagem de qualidade. Segundo Bastien “a contextualização é condição essencial da eficácia.” Para tanto toda palavra necessita do texto, em que esse texto necessita de um contexto. E o global é mais que o contexto, pois é o conjunto das diversas partes ligadas ao global, ou seja, são todos os contextos reunidos e interligados.

O ser humano é complexo em suas diversas características, porque é biológico, social, afetivo, psíquico e racional ao mesmo tempo. E o professor tem que considerar todas essas características e entender como um todo, respeitando suas peculiaridades únicas. E a educação deve favorecer ao educando a habilidade dele formular e resolver seus problemas essenciais, a esse exercício de curiosidade se dá mais na infância e na adolescência. Por isso é importante que o pedagogo conheça todas essas questões, e estimule a criança e ao adolescente de buscar, de utilizar como uso total a inteligência geral.


Fabíola Duarte







Os Setes SAberes necessários à educação do futuro
Edgar Morim